Betta Gigante
Os bettas que conhecemos hoje são resultado dos cruzamentos das seguintes espécies de betta:
-Betta Splendens

-Betta Imbellis

-Bettas Smaragdina

-Betta Mahachaiensis

Que possuem seus tamanhos variando entre 4,0 à 5,5cm
Porém existe outro grupo de espécies de betta, o grupo do betta bellica formado por:
-Betta Bellica

-Betta Simorum

Que podem cruzar com os anteriores dando origem a híbridos férteis. Estes podem atingir até 9,5cm.
Especula-se que do cruzamento desses dois grupos surgiu o betta gigante, um dos motivos que reforçam essa suspeita é o formato da cabeça dos gigantes, que em muito se assemelha ao formato da cabeça do grupo dos bettas Bellica, além do tamanho dos olhos em relação a cabeça e até mesmo a distancia entre os olhos e a boca.

Em muitos casos os híbridos tendem a crescer mais que seus progenitores, um exemplo disso são os Ligres (cruzamento de leão macho e uma tigresa) e os Tigreões (cruzamento de tigre macho com leoa), eles apresentam tamanho muito superior as duas espécies.

Com os bettas não é diferente, sendo um betta considerado Gigante quando possui comprimento de no mínimo 11cm e máximo 17cm. Abaixo disso é um betta comum.
Isso é a medida da boca até o final da nadadeira caudal e para bettas Longfin, para Plakat esses valores se alteram sendo 9,0cm, já considerado um betta gigante.
Os gigantes apresentam 3 pares de alelos, que resultam em 27 genótipos, um dos motivos pelo qual torna-se extremamente difícil se trabalhar com a linha e obter sucesso.
Eles podem ser representados por:
· Comprimento do betta

Massa Corporal

· Formato resultante

Sendo assim do cruzamento dos gigantes podemos ter, um numero de indivíduos com características indesejáveis muito superior aqueles com características desejáveis, conforme a tabela abaixo:

O itens em Verde são aqueles que se tem bettas satisfatórios do ponto de vista das exposições, já os dois em amarelo, são bettas que devido a seu tamanho o corpo não possui massa suficiente e acaba por não suportar o peso do peixe, forçando-o a manter-se na vertical. Podemos concluir que apenas 14% dos cruzamentos resultarão em animais com tamanho satisfatório
Este documento é fonte de pesquisa, bem como algumas experiências que realizei. Não é algo definitivo, testes e novas experiências podem alterar as informações aqui contidas.
Então pesquise, faça testes e tire suas próprias conclusões e compare com o que propomos aqui.